Biblicamente não, e para nós o que nos interessa é o
que diz a Palavra de Deus.
“Eis que todas
as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é
minha: a alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18.4)
“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai,
nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a
impiedade do ímpio cairá sobre ele” (Ez 18.20)
“Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada um
morrerá pelo seu pecado” (Dt 24.16)
“Pois desprezou a palavra do SENHOR, e anulou o seu mandamento;
totalmente será extirpada aquela pessoa, a sua iniquidade será sobre ela” (Nm 15.31).
“Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e
então dará a cada um segundo as suas obras” (Mt 16.27)
“O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos
que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção;
Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e
obedientes à iniquidade” (Rm 2.6-8)
CUIDADO COM AS MÁS INTERPRETAÇÕES
Há um versículo que,
quando não interpretado corretamente, tem levado alguns a acreditar que a
Bíblia ensina punição do pecado entre gerações, (maldição hereditária) mas essa
interpretação é incorreta. O versículo em questão é Êxodo 20.5, o qual diz em
referência a ídolos: “Não te encurvarás a
elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito
a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que
me odeiam”.
E agora? Esse versículo
não está falando de punição, mas de consequências natural. Está dizendo que as consequências
dos pecados de um homem vão influenciar muitas gerações. Deus estava dizendo
aos israelitas que seus filhos sentiriam o impacto da geração de seus pais como
uma consequência natural de sua desobediência e seu ódio contra Deus.
Exemplo: Filhos criados
em tal ambiente iriam praticar idolatria semelhante, caindo no mesmo tipo de
desobediência. O efeito de uma geração desobediente era o de plantar
perversidade de uma forma tão profunda que iria precisar de várias gerações
para reverter a situação. Não somos responsáveis diante de Deus pelos pecados
de nossos pais, mas às vezes sofremos como resultado dos pecados que nossos
pais cometeram, assim como este texto ilustra.
Com certeza um ambiente hostil, trará prejuízos morais à esse filho, mas nunca como regra e muito menos como castigo de Deus. Quantos filhos que foram gerados num estupro, que hoje são homens e mulheres de Deus, frutos de um relacionamento extra conjugal, e que são bênçãos do Eterno.
Com certeza um ambiente hostil, trará prejuízos morais à esse filho, mas nunca como regra e muito menos como castigo de Deus. Quantos filhos que foram gerados num estupro, que hoje são homens e mulheres de Deus, frutos de um relacionamento extra conjugal, e que são bênçãos do Eterno.
EXCEÇÃO
A REGRA
Há, no entanto, uma exceção
a essa regra, e ela é válida para toda a humanidade. Um Homem pode carregar os
pecados de outros e pagar pela sua penalidade para que os pecadores possam ser
justificados e purificados diante de Deus. Esse homem é Jesus Cristo. Deus
enviou Jesus ao mundo para trocar Sua perfeição pelo nosso pecado. “Aquele que não conheceu pecado, o fez
pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21).
Só Jesus Cristo pode pagar pela punição do pecado de todo aquele que
aproximar-se dEle em fé.
Em Cristo,
Pb Gerardo Pereira
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