PLANO DE
AULA DO LIVRO NAUM
*Quase nada se sabe a
respeito de Naum (cujo nome significa “consolação”), exceto que era originário de
Elcos, provavelmente outro nome para Cafarnaum.
*Toda mensagem de Naum
fala sobre a destruição de Nínive. Em 722 a.C. o reino do norte foi derrotado,
e os israelitas foram levados para o cativeiro pelo exercito assírio.
*O livro de Naum foi
escrito uns 100-150 anos depois da profecia de Jonas sobre Nínive, e pouco
depois de Deus milagrosamente ter livrado Judá das mãos de Senaqueribe (Is 37)
por volta do ano 703 a.C.
*Judá vivia a gora um
momento de apreensão, temendo novas invasões assírias, aí aparece Naum com uma
mensagem confortadora para o seu povo ameaçado, afirmando que a Assíria seria
completamente destruída.
*Dos 47 versículos de
Naum, 35, ou 74%, são proféticos, com 33 deles dedicados à queda de Nínive e
apenas dois relacionados à Israel. Todas as profecias sobre Nínive já foram
cumpridas.
1. A indignação de Senhor Na 1
*Naum começa seu livro com
uma lista de advertências da ira de Deus.
a) Vejamos cinco
características do justo zelo de Deus:
-Ele é tardio em irar-se,
mas quando age, age poderosamente (1.3).
-Não há quem possa
suportar o seu furor (1.6).
-Em meio a vingança, há um
refúgio para os justos (1.7).
-A Deus pertence o
direito; Ele se revela justo ao executar vingança (1.9,11).
-A vingança do Senhor é
total e completa (1.12,14).
b) Judá é convidada a
celebrar e anunciar sua vitória (1.15).
*Isaias falou dessa
felicidade (Is 52.7), e também o apóstolo Paulo (Rm 10.15).
2. O tríplice quadro Na 2
a) O cerco. Naum inicia o capítulo dois, de forma irônica: “O
destruidor sobe contra ti, ó Nínive! Guarda a fortaleza, vigia o caminho,
fortalece os lombos, reúne todas as tuas forças” (2.1).
*A cidade entrou em pânico
em meio a confusão, e tentou fugir (2.5,8,10), mas as saídas estavam todas
bloqueadas.
b) O saque. Por muitos anos Nínive foi um reservatório de
riquezas, resultantes de saques das suas invasões, agora estavam para colher os
frutos amargos (2.9).
*O perverso e poderoso
exercito assírio, agora estava tremendo os joelhos diante do juízo de Jeová
(2.10).
c) A queda. O leão, símbolo da Assíria, está agora para ser
capturado (2.11), ainda que outrora tenha sido feroz em suas conquistas (2.12).
3. A iniquidade de Nínive Na 3
a) Ai da cidade
sanguinária (3.1). Nínive era conhecida pelas inúmeras atrocidades que cometera
contra os povos conquistados.
b) Naum ressalta algumas
razões pelas quais, Deus está destruindo Nínive:
-É uma cidade sanguinária
e cruel (3.1).
-É uma cidade imunda,
cheia de prostituição e feitiçaria (3.4,5).
-È uma cidade que se
julgava melhor e mais forte que outras grandes cidades (exemplo: Nô-Amom ou
Tebas, no Egito), que fora saqueada pelos assírios em 663 a.C.
c) Por tudo isso, a
assíria será desprezada pelo Senhor (3.6).
d) As tropas assírias
saíram como mulheres diante do inimigo (3.13).
*Naum, a exemplo de 2.1,
fala ironicamente, para que a cidade se prepare para guerra (3.14).
e) Naum termina sua
profecia falando do sono fatal dos pastores. “Os teus pastores dormirão”
(3.18).
*Não há cura para tua
doença. Não havia nada que pudesse evitar a destruição da grande cidade (3.19).
f) Os Babilônios,
instrumento do Senhor, para esta sua vingança, vieram contra a Assíria no ano
612 a.C. e Nínive foi destruída e nunca mais na história da humanidade,
levantou-se novamente.
*Todas as nações se
alegraram com a destruição assíria (3.19).
PLANO DE
AULA DO LIVRO HABACUQUE
*Habacuque
é o profeta mais culto dentre os profetas menores e o ultimo dentre os de Judá.
Seu nome significa “abraçar” ou “aquele que abraça”. Foi contemporâneo
de Jeremias, e profetizou após as reformas do rei Josias.
*Politica
e religiosamente Judá estava em péssimas condições. (Ver livro página 101, 102 – Dados
Introdutórios).
*Apesar
da situação pecaminosa de Judá, a mensagem de Habacuque é voltada para o
remanescente fiel.
1. Primeira queixa do profeta
Hc 1
a)
O profeta inicia o seu relato perguntando a Deus porque Ele demora tanto em
realizar a sua justiça (1.2). Ele diz que tudo em sua volta é violência, e a
própria justiça é torcida (1.4).
b)
Deus responde ao profeta, e fala do poderio de Babilônia (1.6), que num futuro
breve atacaria Jerusalém.
-Sua
força seria extraordinária, e seus desejos de conquista sem igual (1.8,9).
-Babilônia
iria rir das fortalezas de Judá (1.10).
-Cultuariam
e louvariam seu próprio poder (1.11).
-“Realizo
em vossos dias obras tal, que vós não crereis, quando vos for contado” (1.5),
esta profecia se cumpriu em 586 a.C.
c)
A refutação de Habacuque. Depois de ouvir a resposta de Deus, o profeta teve
dificuldade em aceitar o que o Senhor ia fazer com Judá.
*Ele
não entende como é que Deus pode usar uma nação pagã para efetuar seu propósito
(1.12).
*Como
é que um Deus de absoluta santidade pode usar da violência de uma nação pagã
para punir o seu próprio povo? (1.13).
*Habacuque
compara Babilônia a um pescador que com suas redes e anzóis fisgam muitos
peixes (1.15).
*Os
Caldeus, de tão convencidos que eram quanto as suas forças, ofereciam
sacrifícios às suas armas (1.16).
*Preocupado,
Habacuque pergunta ao Senhor se a matança efetuada por esses bárbaros
continuará sem piedade por muito tempo (1.17).
2. Novamente Deus responde ao Profeta
Hc 2
*Verdadeiramente
este arauto tinha sido corajoso e até ousado, em questionar os meios de agir de
Deus.
a)
Determinação e fé de Habacuque (2.1). Torre de vigia e fortaleza, aqui, tem
significado espiritual, permanecer firme, crendo que o Senhor lhe responderá.
b)
Deus fala ao seu porta-voz, e lhe dá instruções sobre a visão (2.2).
*A
mensagem não trata do julgamento de Judá, mas do julgamento dos caldeus e
outros inimigos do Senhor, como também a preservação do povo de Deus (2.3,4).
c)
A pergunta de Habacuque em 1.2 foi agora esclarecida nesta revelação.
d)
Habacuque 2.4, foi o texto que mudou de forma estupenda a vida de Martinho
Lutéro e se tornou o pensamento-chave da reforma do século XVI. “Pela fé”, e
não da fé.
e)
Cinco ais sobre os Babilônios:
-Ai
dos avarentos (2.6-8).
-Ai
do cobiçador (2.9-11).
-Ai
do que pratica a crueldade (2.12-14).
-Ai
do corrupto (2.17-17).
-Ai
do idólatra (2.18-20).
f)
Em meio a estas declarações julgadoras, encontramos duas frases de
encorajamento e esperança:
-Primeira
em 2.14.
-Segunda
em 2.20 – Isto indica que um dia a impiedade que infesta o mundo será discipada
e a glória divina encherá a terra.
3. A oração de Habacuque Hc 3
*O
profeta diz que as palavras que ele ouviu do Senhor lhe deixou assustado (3.2).
a)
“Aviva a tua obra”. Mesmo assustado, ele que pede que Deus continue a operação
divina entre o seu povo, que, ao decorrer dos anos Deus possa restaurar Israel
ao seu devido lugar. Que não seja tão severo ao castiga-lo.
b)
Aqui parece ter sido uma teofania, onde Deus aparece de forma diferente de sua
autêntica aparência.
-A
terra treme (3.6).
-O
sol e a lua pararam (3.11).
-Transpassa
a cabeça dos guerreiros (3.14).
*Habacuque
ficou sem forças: lábios trêmulos, ossos podres e joelhos vacilantes (3.16).
*O
propósito do julgamento, como em outros casos era:
Destruir
os adversários e salvar o seu povo (3.13).
c)
Habacuque conclui sua mensagem, com uma exclamação de fé e ânimo mediante as
presentes circunstancias escuras de Judá (3.17,18).
*Habacuque
não foi um pregador apenas de teoria, ele aplicou a sua mensagem e na sua
própria vida.
PLANO DE
AULA DO LIVRO SOFONIAS
*Sofonias foi profeta de
Judá e profetizou durante o reinado do rei Josias. É o único dos profetas
menores que é descendente real, era tetraneto do rei Ezequias (1.1).
*Sofonias significa “o
Senhor esconde” ou protege.
*Judá viveu dias
perversos, 55 anos sob o reinado de Manassés, ai aparece Sofonias chamando seu
povo ao arrependimento. (Dados
Históricos).
1. Os julgamentos de Deus Sf 1
a) Depois de se apresentar
(1.1), Sofonias começa bruscamente a sua profecia dizendo que o Senhor vai consumir
todas as coisas sobre a face da terra (1.2,3).
*Aqui não se trata de
simbologia, mas sim, de uma proclamação da futura destruição da terra.
b) Sofonias tem um dos
textos mais pavorosos para descrever o terrível dia do Senhor:
-Dia de indignação
-Dia de angustia
-Dia de alvoroço e
desolação
-Dia de escuridão e
negrume
-Dia de nuvens e densas
trevas
-Dia de trombetas e de
rebates contra as cidades fortes e contra as torres altas (1.15,16).
c) O castigo divino
atingirá três grupos de pessoas:
-Oficiais e filhos de reis
(1.8);
-Homens cruéis e violentos
(1.9);
-Os indiferentes às coisas
de Deus (1.12).
d) Fechadas estão as
portas da graça, compaixão e misericórdia e não haverá mais piedade.
2. Julgamentos detalhados sobre nações Sf 2
a) Antes de predizer o
castiço aos povos ao redor de Judá, Sofonias convida o seu povo (Judá) a se
congregar e buscar a Deus, antes que venha o dia do Senhor (2.1-3).
*Agora, ele passa a falar
do castigo de cada povo:
-Filístia será destruída,
não restará um só morador. Seu litoral será pastagens para ovelhas (26,7).
-Moabe e Amom serão como
Sodoma e Gomorra: campos de urtigas e poços de sal (2.9).
-Etiópia será morta pela
espada do Senhor (2.12).
-Nínive (Assíria) será
como um deserto (2.13,14). Veja como Nínive se considerava (2.15).
3. A sentença de Jerusalém Sf 3
a) Israel, também não
ficará isento do juízo do Senhor. Jerusalém é verbalmente atormentada pelo
profeta (3.2).
b) Sofonias menciona
príncipes, juízes, profetas e sacerdotes (3.3,4)
*O Senhor não peca nem
erra, diz Sofonias (3.5), ele que suas ovelhas devem seguir o exemplo do seu
Senhor.
c) Sofonias encerra seu
livro relatando o lado bom do dia do Senhor – A salvação do remanescente de
Israel.
*Sofonias admoesta o povo
Judeu à permanecerem fiéis a Deus, e esperar nele (3.8). Este versículo se
cumprirá no período da grande tribulação, culminando com o armagedom (Ap
16.14), que será seguido do julgamento das nações (Mt 25.31,32).
d) O profeta convida o
povo a entoar um hino de louvor à Deus (3.14).
e) É ocasião de festa
porque Deus está no meio do seu povo (3.15,17).
*A conclusão do livro,
fala da volta de Israel à sua terra, ao seu lar. O pastor busca suas ovelhas
que tanto sofreram e que estavam tão longe do seu aprisco (3.18-20).
*Esta profecia, em parte,
se cumpriu em 539 a.C. quando Ciro emitiu seu decreto permitindo que os judeus
retornassem à sua terra, porem o seu cumprimento final só ocorrerá no milênio.
PLANO DE
AULA DO LIVRO AGEU
*Ageu
é o primeiro profeta pós-cativeiro. Sobre sua vida nada sabemos se não que ele
foi contemporâneo de Zacarias, e que os dois assistiram os repatriados na
reconstrução do templo.
*Seu
nome significa “festivo” ou “minha festa”.
*Provavelmente
nasceu na Babilônia, e voltou com o primeiro grupo de judeus, com Zorobabel, em
536 a.C. Ao chegarem em Jerusalém começara a reconstrução, mas depois de 2
anos, (5534 a.C., pararam por causa das perseguições dos samaritanos. A data do
livro de Ageu é 520 a.C.
1.
O tempo de construir a casa do Senhor (Ag 1.1-6).
*O
pessoal do retorno, ao abandonar o trabalho do templo, havia começado a reparar
as suas casas (1.4). O resultado, porém, é que tudo começou a dar errado.
a)
O povo é convidado a pensar no que aconteceu no passado (1.5,7).
*
A consequência da sua falta de fé para continuar a construção do templo,
resultou numa grande seca sobre a terra.
b)
A reação do povo foi positiva 1.12). O povo voltou a trabalha no templo, sob o
comando de Zorobabel o governador e Josué o sumo sacerdote (1.14). 23 dias
depois da primeira admoestação as obras voltaram.
2.
Motivação (Ag 2).
*Começar
um trabalho é uma coisa; continuar é outra.
a)
Sede forte (2.1-5). O povo ficou ao ver que a senda casa iria ser menor do que
a primeira (2.3,4). Será que vale a pena?
b)
Povo se achava pobre, sem poder adornar a casa, Deus porem disse: (2.8). A real
beleza da casa não será o visível, mas a glória de Deus (2.9).
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