sábado, 13 de março de 2010

O DIVÓRCIO A LUZ DA PALAVRA DE DEUS

DIVÓRCIO: Dissolução do casamento.
   A lei sobre o divórcio no Antigo Testamento, (Dt 24.1-4). No Novo Testamento: "Eu porém, vos digo: Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de infidelidade a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, incide em adultério", (Mt 5.32). O matrimônio não é uma conveniência social inventada pela humanidade para preencher uma necessidade ou condição temporárias, e, portanto, para ser revisado ou abandonado conforme os caprichos de qualquer homem, ou grupo de homens. O matrimônio foi instituido por Deus altíssimo e a sua relação para com a raça humana é tal que não se pode modificar, nem a parte considerada mais insignificante, sem graves consequências. "Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que não são mais dois, porém uma só carne. Portanto,  o que Deus ajuntou não o separe o homem", ( Mt 19.3-6). Não se julgue que a legislação humana pode dissolver uma união feita por Deus. Cristo disse mais: "Moisés pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas no princípio não foi assim. Eu  pois vos declaro que todo aquele que repudiar sua mulher, se não é por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério" (Mt 19.8,9). A versão de Figueredo é mais precisa, usando a palavra "fornicação", desfazendo a suposição de muitos crentes, de que um dos cônjuges tem direito de repudiar o outro somente por causa de infidelidade.  Para compreender isto devemos notar  como as Escrituras distinguem entre a fornicação e o adultério. "Porque do coração é que saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios (gr. moichéia), as fornicações (gr. pornéia)", (Mt 15.19). "Mas as obras da carne estão patentes; como são a fornicação (gr. pornéia), a impureza (adultério, gr. moichéia)",  Gl 5.19. "Nem os fornicários (gr. pornos), nem os idólatras, nem os adúlteros (gr.moichos) ... hão de possuir o reino de Deus", (1 Co 6.9,10). "Porque Deus julgará aos fornicários (gr. pornos) e aos adúlteros (gr. moichos)", Hb 13.4. Criso não disse que a lei de Moisés concedia o direito de divórcio, por causa de adultério, (gr. moicheia). Ele disse: "Quém repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação (gr. porneia) e casar com outra, comete adultério (gr. moichao)", Mt 19.9.  Se o homem, depois de casar-se, achasse que a mulher não era virgem, podia repudiá-la. Compare-se Mt 5.32; 19.9 com Dt 24.1. Mas se ela era virgem, não podia repudiá-la enquanto vivesse, Dt 22.19. A lei de Moisés concedia o direito de divórcio no caso de fornicação mas não de adultério; os adúlteros morreram apedrejados, Lv 20.10. Note-se: a fornicação é o pecado de pessoas não casadas, com pessoas casadas ou não. O adultério é o pecado de pessoas com outras que não são seus próprios cônjuges. Se um pai maltratar um filho, a lei deve abolir a relação paternal, ou castigar o pai? Se ele abandonar  seus filhos, a lei deve ajudá-lo em criar outros filhos, os quais ele pode, também abandonar. Não deve, antes, puní-lo? O que a lei pode fazer no caso de pai e filho, pode igualmente fazer no caso de dois cônjuges. As leis civis, sobre o divórcio, nunca podem substituir ou invalidar os deveres dos crentes diante de seu Deus. Mesmo no caso de um dos dois cônjuges descobrir que o outro foi infiel, seria melhor perdoá-lo do que repudiá-lo, Mt 6.14, 15; 8.15-20. O amor conjugal, entre os crentes sinceros, é um mandamento divino, (Ef 5.22-33; 1Pe 3.1-9), não um capricho como entre os mundanos. A questão do divórcio, quando um dos cônjuges não é crente, é ventilada em 1 C 7.10-17. Se aquele que não é crente exigir a separação, o crente pode ceder. Mas a atitude do crente deve ser sempre a de ganhar seu companheiro para Cristo; nunca pode tomar a iniciativa de separação. No caso de separarem, porém, a palavra de Deus é clara, que o crente não tem direito de casar-se com outrem: "Que não se case", 1Co 7.11.   

   E agora? Pense nisso!
Este, é um assunto que muitos "mestres" da atualidade tem deixado de ensinar, e outros tem ensindo de forma equivocada, ou porque não dizer distorcida das Escrituras; porém, a Palavra de Deus tem a ultima pavra em assuntos de doutrinas, fiquemos com ela.


Pb Gerardo




 

1 comentários:

Wilson Santos disse...

Excelente publicação nobre Pr. Gerardo. Hoje, há muitos confusos e mal ensinados a respeito,que ouvir um ensino como este é raridade no meio do povo de Deus. Que Deus continue abençoando a sua pessoa. Um abraço e a paz do Senhor Jesus, servo de Deus...

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